Não fazem a ponta dum corno durante anos, ganham um salário chorudo todos os meses, dizem aos juizes que se deslocam quinzenalmente às empresas para verificar do estado dos bens à sua guarda, e apresentam despesas como se efectivamente o fizessem, quando na maioria dos casos nunca lá põem os pés.
Os imóveis degradam-se, o equipamento enferruja e torna-se sucata, vidros partidos, recheios roubados, nalguns casos até cabos das instalações eléctricas são roubados para vender o cobre, e eles nem dão por nada, muito menos os juizes...
Marcam leilões 2 e 3 anos depois das falências (quanto mais tempo demorarem, mais vão ganhando), vendem os bens por 1/10 do valor de mercado,ou menos, e ninguém lhes pede responsabilidade!
E claro que têm vários processos entre mãos simultaneamente, portanto os seus honorários, que são pagos pela massa falida, vão emagrecendo esta e prejudicando os credores!
Como há tantas falências hoje em dia, é uma boa profissão... para quem tiver estômago e pouco carácter...
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